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Ilhéus

Escrito pelo Sr. Eléus Leonardo de Sá.

Conforme fotocópia do estatuto do Grupo Esperantista de Ilhéus, a data de sua fundação é 3 de abril de 1954, cuja primeira diretoria foi a seguinte:

Presidente e fundador, Eléus Leonardo de Sá; Vice-presidente, Waldomiro Oliveira Cruz; 1º Secretário, Aloysio Rebouças; 2º Secretário, Antônio Magno Rosa; Tesoureiro, Anésio Ribeiro da Silva; Bibliotecária, Waldelice Cruz Oliveira; Diretor de Propaganda e Revista, José D. Coelho.

O local da fundação foi a sede do Sindicato dos Funcionários Públicos de Ilhéus, onde ele funcionou até 1964, quando, por ocasião do golpe militar de 1º de abril daquele ano, os militares invadiram a sede daquela organização e não distinguiram o G.E.I. do sindicato que os militares consideravam uma célula comunista e queimaram todo o acervo do grupo.

O G.E.I. sempre se manteve fora de assuntos políticos, dedicado somente à divulgação do ideal esperantista.

Como fundador do Grupo Esperantista de Ilhéus, Eléus Leonardo de Sá durante mais de quarenta e seis anos se dedica sem desânimo à divulgação do Esperanto, não só por meio do ensino da língua, mas também por meio da publicação de artigos em jornais brasileiros e no exterior.

Em 1979 por ocasião do 25º Aniversário de Fundação do Grupo, realizou-se a 1ª Semana Esperantista de Ilhéus.

Além disso, em 1981 conseguiu a aprovação da Rua Esperanto e em 1987 conseguiu erigir o busto do Dr. Zamenhof nos jardins da Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus.

Sua dedicação ao movimento esperantista é reconhecida por diversos intelectuais do movimento, dos quais tem recebido manifestações de simpatia, por exemplo, de Lee Chong Yeong, presidente da Associação Universal de Esperanto, e de Symilde Schenk Ledon, presidente da Liga Brasileira de Esperanto.

Eléus colaborou com várias revistas esperantistas, inclusive a “Monato”, editada na Alemanha, em cujo segundo ano (1981) número 8, ele aparece na primeira capa, segundo notícia publicada no jornal “Folha de Ilhéus”, de 28 de junho de 2000; esse jornal anuncia também que a 16 de junho do mesmo ano ele recebeu o honroso título de Cidadão Ilheense.

Tendo participado de cinco congressos internacionais, aquele que, em sua opinião foi o mais importante, realizou-se em Varsóvia, capital da Polônia, por ocasião do centenário do Esperanto, onde aproximadamente dez mil esperantistas, vindos de setenta países dos cinco continentes, entendiam-se como se todos eles pertencessem a um único país, falando uma só língua.

Mas os assuntos que mais alegraram seu coração foram as oportunidades de realizar palestras em Esperanto em Beogrado, Jugoslávia, Hord, na Macedônia e Lisboa, Portugal. Igualmente ver seus artigos em jornais e revistas da Alemanha, Holanda e Austrália. Do mesmo modo participar do “Livro do Século”, editado na Alemanha sob o título “O Mundo e Nós”.

Ilhéus diz presente durante o 12º. Seminário Esperantista ocorrido em Santos, de 14 a 17 de julho de 1977. A caravana baiana contou com a participação de 28 pessoas, entre as quais o samideano Eléus Leonardo de Sá; ele representou a cidade de Ilhéus e leu uma mensagem do seu prefeito, Sr. Antônio Olímpio da Silva, assunto sobre o qual foi entusiasticamente aplaudido.

Participaram do evento 420 pessoas, entre as quais quatro deputados estaduais que prometeram colaborar com a idéia da introdução do Esperanto nas universidades.

No concurso de músicas esperantistas inéditas, o estado da Bahia conseguiu a segunda classificação.

Durante o seminário foi inaugurado o busto do Dr. Zamenhof na praça João Ramalho. O seminário teve os auspícios da Cooperativa Cultural dos Esperantistas, apoio do Conselho Brasileiro de Esperanto, Centro Esperantista de Santos, Secretaria de Turismo e Prefeitura de Santos.

A solenidade de abertura ocorreu na Associação Atlética Banco do Brasil. O presidente do seminário foi o Prof. Francisco de Souza Almada, vigoroso divulgador do Esperanto em nosso País.


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  • de zehanonimo